"Os poemas que compõem A Mesma Vida é Outra não terminam ao final do livro. Eles ecoam novas poesias produzidas pelas emoções de seus leitores e, principalmente, saúdam a memória de todos os outros que não foram escritos, que se transformaram em outros e, juntos, compuseram essa “pilha de poemas”, como a própria autora define. Ao por em tela, com tão diversas cores e camadas, sentimentos e experiências únicas e coletivas, o livro de Renata Ettinger transforma e se transforma à medida que atravessa o tempo, o fazer poético, os futuros perdidos em tempos pandêmicos e, em especial, a redescoberta de si. Os leitores vão encontrar nesta leitura as palavras que tanto buscaram para compreender as rápidas transformações que passaram durante os dias, meses, instantes que sempre pareciam os mesmos.
A Mesma Vida é Outra, publicado de forma independente pela autora, já revela em seu título as metamorfoses que acontecem nos versos que compõem a obra. Em seu prefácio, escrito por Luisa Benevides, tomamos a consciência de que a pilha de poemas atravessou o terrível período de isolamento social causado pela Covid-19. “Como escrever diferente se todos os dias parecem iguais?”, indaga a autora. E, nesse aspecto, todos nós temos o que relacionar. Precisamos nos reinventar, nos adaptar a uma rotina extremamente distópica. Muitos de nós perdemos empregos, famílias, casas, costumes, certezas. Tivemos a impressão, muitas vezes, que a vida pausou o seu percurso durante esses anos, mas a verdade desponta nas palavras de Ettinger: entramos uns, saímos outros."
Trecho da resenha do site Valkirias. Para ler a resenha completa, acesse o link: https://valkirias.com.br/a-mesma-vida-e-outra-renata-ettinger/ .
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